A Convergência pela Cultura é uma plataforma cívica representativa dos agentes culturais em Portugal. Surgiu no contexto da pandemia de Covid19 e afirmou-se pela apresentação de soluções concretas para os problemas emergentes e crónicos do sector da Cultura.

No dia 4 de Maio de 2020, a ANUARTIS enviou uma carta à Ministra da Cultura, com a exposição do conjunto de problemas existentes, para além de um profundo esclarecimento sobre o modo como a maioria dos homens e mulheres independentes, sobrevivem no sector. Essa carta, que continha igualmente propostas concretas para a resolução da emergência, no contexto do encerramento forçado de todas as actividades culturais, sustentadas pelo conhecimento no terreno, e motivadas pela enorme vontade de ajudar o País e as pessoas.

A ausência de resposta, levou à criação de um grupo de reflexão que decidiu convergir e elaborar um documento com propostas mais específicas, que decidiu apresentar ao Governo, e no dia 1 de Setembro de 2020, a primeira ação pública deu-se no Palácio da Ajuda, com a leitura de um manifesto dirigido ao Primeiro Ministro. O evento ficou conhecido como “Um drink pela Cultura”.
Ao longo do ano, e até ao fim da legislatura, a plataforma foi recebida por inúmeras entidades públicas e pelos grupos e comissões parlamentares na Assembleia da República, onde, a par com outras organizações representativas, contribuiu para um melhor entendimento sobre a realidade nacional relativamente às Industrias Culturais e Criativas.
Com a retoma das actividades culturais e a normalização das medidas preventivas relativamente à Covid19, a Convergência pela Cultura permaneceu activa nas redes sociais, como observadora, para analisar a forma como o poder político assimilou a maioria da informação que recebeu dos agentes culturais, e de que forma aplicou esse conhecimento na melhoria das condições existentes no sector.
A manifesta ausência de uma evolução positiva, que foi transversal politicamente, estabeleceu a necessidade de reunião dos agentes, que decidiram pela alteração do modelo representativo, através da criação de uma nova plataforma, inspirada na primeira, que passa a chamar-se apenas CONVERGÊNCIA.EU.

Inspirada na relação das orientações culturais europeias, como base de referência para a exposição de propostas destinadas às politicas culturais em Portugal, e na referência da marca CULTURA como sinónimo de uma orientação estratégica para a construção de boas práticas políticas em todos os sectores de actividade, a CONVERGÊNCIA passa a ter uma plataforma aberta à opinião e ao contributo de todos os homens e mulheres que defendem a soberania nacional e a qualidade de vida de todos os cidadãos.
A plataforma cívica está a mudar.
Queremos que a Cultura seja a base de referência orientadora de boas políticas públicas em Portugal.
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Brevemente seremos só CONVERGÊNCIA