Acreditamos na cidadania, na construção de sociedades mais justas e equilibradas, e prestamos solidariedade a quem não tem trabalho e vive sob o espectro da precariedade.
Vivemos intensamente as artes que representamos. Respeitamos a identidade e a personalidade individual e colectiva, e operamos em todo o território nacional na promoção de todas as actividades artísticas, técnico artísticas e de mediação que definem as profissões dos subsectores onde pertencemos.
Unimos vontades, criamos propostas, realizamos projectos e evoluímos. Na ANUARTIS as pessoas têm uma voz na defesa dos seus direitos e das suas personalidades e identidades individuais e colectivas. As nossas portas estão abertas a todos, de forma abrangente e inclusiva, porque as pessoas são o nosso maior património.

Actividade
As actividades que desenvolvemos são descentralizadas porque reúnem diferentes propostas ligadas a múltiplos sectores e áreas de relevo, desde a cooperação institucional até à organização, à produção e à realização de eventos.
Dos aspectos criativos, na concepção de ideias, na execução de projectos próprios, ou na colaboração directa com os nossos parceiros, a nossa responsabilidade social também se assume, assim como a representação institucional dos homens e mulheres que delegam em nós a confiança necessária para legitimar a nossa intervenção no espaço público.

Trabalhamos nos bastidores dos grandes e pequenos eventos, da música ao vivo, do teatro e da dança, temos profissionais ligados ao audiovisual, damos voz às animações e aos personagens no cinema e televisão, mas também estamos na formação pedagógica, no apoio a crianças, jovens adultos, pessoas com deficiência e pessoas séniores.

Promovemos debates e exposições, organizamos encontros e contribuímos nas propostas dos nossos parceiros, das entidades publicas, e de todas as pessoas individuais e colectivas.
Estamos no terreno, no apoio e suporte de muitas estruturas associativas, também elas representativas, e procuramos contribuir para o aumento exponencial da capacidade de cada individuo e do seu conhecimento, para a construção de propostas com soluções concretas para os problemas existentes nos diferentes subsectores das Industrias Culturais e Criativas.
Objectivos
Somos a única associação dedicada à união de todas as associações representativas do sector da Cultura. Foi sempre esse o nosso propósito quando nos constituímos.
A recente experiência vivida pelo País e pelo Mundo, com a pandemia de Covid19, nomeadamente com o modo como tivemos de sobreviver em função do impacto das medidas criadas pelo Governo durante os Estados de Emergência, revelou as inúmeras fragilidades crónicas dos diferentes subsectores da Cultura, tornando-se evidente a ausência de um trabalho mais sério e aprofundado, tanto no âmbito da organização como no da regulação. Foi nessa perspectiva que encarámos com naturalidade a criação de uma plataforma cívica que denominámos CONVERGÊNCIA PELA CULTURA.

1 – Pela criação da marca Cultura em Portugal
A plataforma cívica é informal, porque entendemos que a reunião das diferentes organizações e de todas as pessoas que se manifestam em conformidade com os objectivos que defendemos, não requerem constituir-se associativamente para serem legitimadas nas suas pretensões reivindicativas. A ANUARTIS estabelece para esses fins, um papel substantivo e relevante, porque apoia e suporta de forma isenta, as diferentes perspectivas e interpretações dos agentes culturais, e procura um fio condutor que promova o debate e a construção de soluções para os problemas que são comuns à maioria.
2 – Pela criação de uma Confederação Nacional
A Associação Nacional para a União das Artes pretende iniciar uma campanha de agregação de organizações e individualidades, para a consolidação de uma rede associativa representativa, sob a forma de confederação.
Entendemos que é crucial para a economia nacional e para a estratégia política de qualquer governo, que o papel das associações seja devidamente reconhecido, e se estabeleçam princípios de regulação e organização, adequados à dinâmica associativa, à sua importância na preservação da qualidade de vida das pessoas. Reconhecer o papel que desempenham na construção de equilíbrios na sociedade civil, no apoio solidário que estabelecem com os mais necessitados, criando legislação especifica para garantir direitos e deveres a todas as associações, distinguindo-as das empresas.

3 – Pela Solidariedade Social
Estamos cientes da enorme dificuldade que o poder político e a sociedade civil possuem relativamente à caracterização da utilidade pública nas organizações. Entendemos que a solidariedade social pode ser uma ferramenta para a inclusão, mas não possuímos o estatuto de IPSS, apesar de prestarmos apoio em diversas frentes, quer pela aquisição e distribuição de bens alimentares, quer pela contratualização de apoios financeiros aos homens e mulheres que o solicitam e que prestam actividades para a associação de forma benévola.
O nosso papel, enquanto associação sem fins lucrativos, destina-se a podermos contribuir, de acordo com as nossas possibilidades, para a qualidade de vida das pessoas, mas também para a capacitação das organizações que colaboram e que subscrevem os fins que defendemos.
Procuramos diminuir e anular o espectro da pobreza associado a muitos profissionais e amadores das Artes, independentemente da região onde estiverem, em todo o território nacional. O nosso trabalho reverte para essa capacitação porque devemos reconhecer que nem todos possuem as mesmas oportunidades e merecem a devida dignidade.